29 de dezembro de 2011

Tudo

O natal veio e passou correndo. Agora só roupas brancas nas vitrines. Essa manhã também foi incrivelmente rápida: quatro horas em poucos minutos. Colocamos um relógio enorme na parede da sala, marido diz que se sente no metrô de São Paulo. Olho para o relógio e penso que estávamos com mania de grandeza quando o escolhemos  e que ele está deslocado - assim como ando travadíssima com o blog. Constato e sinto dó. Gosto demais daqui. O que você quer para dois mil e doze? O de sempre: tudo. O problema é me contentar com menos.

20 de dezembro de 2011

Belos e Malvados

Uma criatura que procrastina e mente para si mesma. (Sempre nesta época do ano me dou conta que conheço  pouco - ou observo pouco -  as pessoas com quem convivo, independente do grau de afeto. Lista de presentes de Natal com quatro itens, ainda assim me atrapalho, sofro e quase sempre erro feio. Alguém precisa me salvar de mim).

14 de dezembro de 2011

Na falta absoluta do que fazer....

Achei o Jude Law recitando versos de Poker face, da Lady Gaga



É isso. A gente ganha pouco, mas se diverte

13 de dezembro de 2011

11 de dezembro de 2011

Dia do palhaço.

Foi ontem.


 Mas a foto é lindona. Para meu tio avô Zé Bill. O único palhaço que conheci (e gostei) de verdade.

10 de dezembro de 2011

Bolo, Nice e fama

Você vai no local que vende bolos de vários sabores - daqueles simples que geralmente acompanham o café -  e pergunta: Qual o preço do bolo? A vendedora diz: sete reais.
Você:
-Então me dá este aqui.
-Este é doze reais.
-E aquele outro?
-Doze reais também.
Acho graça. Não sei se é estratégia de venda ou falta absoluta de uma. E na onda das coisas que não fazem sentido, lembrei de uma moça que trabalhou lá em casa quando eu era menina. Ela contava histórias da roça e no meio de todas sempre tinha alguém que havia morrido de "sucesso".
- Como é morrer de sucesso, Nice?
- É quando a pessoa está andando na rua e o carro pega. 
Não perguntem. Mudando de assunto e ficando no mesmo: sempre que ouço falar em fama ou celebridades lembro da Suri Cruise que vira e mexe aparece escondendo o rosto dos flashes dos paparazzi. Deve ser horrível não ter escolha.





Sei de um ator que abriu mão de uma carreira promissora na tv porque não suportava o assédio e hoje tem uma carreira sólida no teatro, no entanto sem projeção. Parece que é feliz assim, creio que seja, mas já li muita gente criticando. As pessoas não entendem. No mundo de hoje as pessoas não entendem esse tipo de atitude mesmo.

9 de dezembro de 2011

Ah, tá.

Quem me conhece um pouquinho só, sabe que choro por absolutamente tudo. Já contei a história dos legos. Gostava tanto de brincar com eles que me debulhava toda vez que pegava a caixa. Era incontrolável. Cresci  e a coisa não mudou muito. É até motivo de piada de entre mim e meu marido.
Ele:
-Amor, se eu sumir você vai chorar?
Que é a deixa para eu dizer:
- Claro, choro por qualquer bobagem.
Mas nunca senti tanta vergonha disso quanto ontem. Estava no cinema assistindo Operação Natal, uma animação bonitinha e tolinha. E não é que me acabei de chorar na última cena? Tentava parar e não conseguia. O negócio foi tão feio que a família sentada do meu lado se virou pra olhar pra mim como se não acreditasse. Mico geral. Mas o pior mesmo foi a tentativa de consolo do garoto de uns dez anos.
-Moça, é uma comédia.

Luca


Abre os olhos pra ver o mundo 
Tudo é novo para os teus olhos novos
Dá pra cada coisa um nome 
Um nome novo e um sentido teu próprio 
Fala as tuas palavras de vogais 
E sorri quando já está dormindo 
Filho, pai, mãe, orvalho da manhã 
Tudo é novo para os meus olhos velhos 

(Luca, Os Paralamas do Sucesso)

Obs: E ele nem falou "vó" ainda. Imaginem.

8 de dezembro de 2011

Mahnan manan

Enio e Beto foram meus primeiros amores nessa vida, estrelas da versão nacional do Vila Sésamo. Lá nos EUA eles ainda são Ernie e Bert, mas a magia, é claro, acabou junto com minha infância. O programa aqui no Brasil tinha uma espécie de novelinha com Armando Bogus, Aracy Balabanian e Sônia Braga em início de carreira, antes de Gabriela. Lembro ainda da música de um boneco que ensinava a gente a contar: "Edson Santos quantos anos tem? 1,2,3,4, 5, 6....". Bom, este post surgiu na onda do novo filme dos Muppets que está em cartaz nos cinemas. Fui assistir cheia de boa vontade, mas o filme não funciona muito, a não ser para acionar a memória de quem foi criança há um tempinho. O filme é cheio de números musicais, alguns bem vexatórios que dão vontade de você se esconder embaixo da cadeira. Como ainda não posso fazer movimentos bruscos, aguentei firme e até chorei em algumas partes, quando a memória apitava:" Uia, lembro disso, tempos bons". Mas vocês não contam pra ninguém, ok?






Vamos lá pessoal, no coro: Mahnan manan...

7 de dezembro de 2011

Diarinho mesmo, mas depois...piora.

Acho que não é coincidência voltar a ter fortes dores de estômago depois que passei a beber café novamente. É que nesses tempos de recuperação de cirurgia, quando havia tão pouco o que fazer e muito o que esperar, resolvi me encher de agradinhos culinários suspeitos. O que prova que auto-indulgência é uma droga mesmo. Tsc, tsc, às vezes não vale a pena, meuzamiguinhos, garanto. No mais descobri que o quarto do Rufus Wainwright é meio parecido com o meu. Olhem aqui . Sem o piano, só a bagunça mesmo que a reforma deixou e que não tive tempo de resolver porque só agora o médico liberou para andar e sair de casa. Ele disse que sou uma mulher de sorte e por mais que eu tivesse duvidado disso algumas vezes nessa vida, agora tomei como verdade. Segundo meu filho, a primeira coisa que eu falei quando voltei para o quarto do hospital, ainda sob o efeito da anestesia foi:
- Estou viva. (Nunca disse que coragem era meu forte)
E depois:
-Vou para o aniversário de Luca (meu neto lindo de sete meses e que tem opinião sobre tudo, lá na língua dele)
E
- Avisa ao chefe que volto para a escala de Natal. (Peão é peão até nessas horas)
Pois é. Posso estar matando vocês de vergonha com este post diarinho e tosco demais, que já deveria ter sido deletado, mas estou viva. E no lucro. Agora vamos em frente.

4 de dezembro de 2011



No words.

(Rufus W. e Dido = I eat dinner)