31 de maio de 2010

Eita pasmaceira boa, meodeos

Sexta-feira passada marido chegou e disse:
- Tô estressado... vamos viajar?
Fui logo fazendo as malas, claro. Destino: Caldas do Jorro, estância hidromineral há 140 quilometros daqui de Feira de Santana. A temperatura da água chega a 48°Centígrados, mas ninguém se queixa. Dizem que cura quase tudo. (Inclusive ressaca).



Pensem num lugar ótimo para comer churrasco de bode com farofa de água, beber cerveja e ainda conviver com os camaleões criados na praça como se fossem gatos:


O hotel estava assim, em clima de festa, já todo preparado para a Copa


Mas, sinceramente? Este foi o ângulo que mais curti:


E como não poderia faltar: o momento love da viagem:


- Amor, fecha a janela por causa das muriçocas.
- Tá cedo ainda.
- Por que? Você marcou com elas?

Eu sei. Eu sei. Só faltou o tuuurummm pishhh.

25 de maio de 2010

Pensando alto com meus botões:

Mãe levava horas na cozinha fazendo nhoque. Hoje compro a massa pré-cozida no supermercado. O sabor é outro, claro, mas tudo na vida é uma questão de escolha, quem não sabe? Só não faço igual a uma criatura que chamou os amigos para um almoço que "ela mesma prepararia" e depois foi denunciada por várias embalagens de comida semi-pronta no lixo. Minha falta de jeito (ou de vontade) pelo menos é sincera.

24 de maio de 2010

Pessoa e Buarque pediram amor

Acordei sentindo falta desse poema do Pessoa, essas coisas que martelam, martelam, martelam na sua cabeça. Comigo acontece sempre. Preguiça de pegar o livro, fui futucar a net e o que descobri? Descobri que o Chico Buarque também gosta dele e ainda o recita num charmoso carioquês:



...Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim,
Particular ou público, ou do vizinho.
Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.
E que a tristeza é de hoje.
Sei isso muitas vezes,
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram
Dobrada à moda do Porto fria?

21 de maio de 2010

Um processo

Toda noite desligo o computador umas três ou quatro vezes antes de deixá-lo de fato. Desligo, faço uma coisa ou outra, volto, religo, desligo, faço que durmo, volto... uma agonia sem fim.  Helio não entende e reclama, coitadinho.
Agora me digam, meus amigos, tenho culpa se o computador desconecta mais rápido que eu?
Conformei. Acho que só resta mesmo é rezar prá não chegar a este ponto:


Mas pelo menos tem um risco que não corro:


Eu acho.

20 de maio de 2010

Na véspera do meu primeiro casamento peguei todas as cartinhas de amor dos ex-namorados e rasguei. Assim sem ninguém pedir, numa espécie de rito de passagem mesmo. Quando lembro disso agora, mais de vinte anos depois, só consigo pensar numa coisa:
...
...
...
Como a gente é besta quando é jovem.

18 de maio de 2010

Em pleno terceiro milênio meu pai ainda chamava jeans de "calça faroeste". Tinha outra coisa que ele falava assim, mas não consigo lembrar o que era. Uma das piores coisas quando se perde alguém é perder também este tipo de memória. Os detalhes, aquelas coisinhas de nada, aparentemente banais, mas incrivelmente particulares.
Em compensação tudo vai ficando mais suave. Sonhei com ele várias vezes nas últimas semanas e nunca, mas nunca mesmo, nos entendemos tão bem.

17 de maio de 2010

E para o blog nada?

Parabéns para o Belinhos
nesta data querida
muitos posts novinhos
e nenhuma preguiça.

Êeeeeeeeeeeeeeeee!!!!


Dois anos com corpo de quarenta...ah, esquece.
Viva nós, minha gente.

15 de maio de 2010

Os últimos três dias foram complicados. Não li, não ouvi. Próxima novela das oito não sei. Maior medo da caracterização do personagem do Gianecchini. Em toda chamada ele aparece mascando chiclete prá mostrar que o sujeito é mau e descolado. Grande repertório! Descobri hoje no GNT uma série canadense de 13 episódios que me chamou bastante a atenção: Rosas Selvagens. Pena que já peguei o 11º. Curiosidade bateu.

Filmes. Querendo MUITO rever Once e Me without you.

Sumi porque adoeci e ainda não estou cem por cento. Conto prá vocês ficarem com dó de mim e relevarem todos os posts toscos até hoje.  Por que não? Se a gente vive num mundo onde tudo precisa de utilidade prática, então até dor tem que servir prá alguma coisa.


12 de maio de 2010

Atendendo a pedidos:

A foto da minha blusa com estampa de oncinha:


Anrran!!!  Era exatamente assim que vocês imaginavam que eu fosse. Aposto. O problema é que este ângulo não me favorece muito.

(A "arte" é obra e graça de um dos meus colegas de trabalho que parece ter mais horas vagas do que deveria. Como vovó não cansava de repetir, mente vazia...oficina do coisa ruim).

11 de maio de 2010

Amigos me digam, vocês conseguem manter a simpatia às sete da manhã? E ainda encarar ginástica laboral nesse horário? Não meu povo, prá mim não tem como. Ainda mais que hoje sai vestida com uma blusa de estampa de onça, bastante ilustrativa do estado de espírito logo cedo. (Ainda tá na moda? Nem sei.) Ok, mas estou começando a considerar a hipótese de fazer Pilates porque não dá prá ficar tratando dor muscular crônica só com medicação (que ataca o estômago) e gelol. Meus poros exalam cânfora, podem acreditar. Porém o bom  dessas vontades (estou falando do Pilates) é que elas dão e passam. É só esperar um pouquinho. O mau humor é que demora mais.

A sogra do meu filho, que é enfermeira, me disse que não existe nada melhor para dor de estômago do que o sumo da batata inglesa. Basta ralar, espremer a massa num pano e beber em jejum. Isso durante alguns dias.
Segundo ela, é batata. Literalmente.

10 de maio de 2010

Beleza pura

Quando fiz 16 anos minha mãe queria me dar um dos anéis que tinham sido de vovó. Juro que até sensibilizei, mas acabei dizendo a verdade: Não, mãe. Se é prá escolher, prefiro o disco do A Cor do Som.


Hoje li isso: Ai meudeuso!

9 de maio de 2010

Era o dia das mães de dois mil e oito. O rapaz da floricultura chegou com um buquê lindão prá mim.
Ele prá quebrar o gelo:
- Filhos atenciosos, né? Coisa boa
Eu, prolixa como sempre:
- Ô!!!
- Feliz dia das mães prá senhora.
E eu prontamente:
- Pro senhor também.

(Até hoje procuro um lugar prá me esconder. Juro.)

8 de maio de 2010

Um dia o menino chegou em casa com um filhote de cachorro.  Que nome a gente vai dar a ele? O pai perguntou.
- Jacaré.
- Jacaré? Já viu dar nome de um bicho a outro bicho, menino?!
- Então vai ser como, pai?
- Ahnnnn, deixa eu ver...já sei, Baleia.
****************
A repórter:
- Qual o produto que mais sai aqui na loja para os dias das mães?
A gerente:
- Para o dia das MÃES? Roupas FEMININAS.
***************
O garçom de uma PIZZARIA, explicando aos fregueses como fez para perder vinte quilos em pouco tempo.
- Foi fácil. Parei de comer pizza.

(Pois é. Às vezes acho que o mundo não foi feito mesmo prá ter sentido)

7 de maio de 2010

A diferença.

Nos idos de muito antigamente esta que vos escreve era uma criatura chorona que gostava de carregar no blush existencial (menina, vai fazer teatro prá canalizar tanta dramaticidade). Igualzinho a hoje. A diferença é que não acreditava em diários. Nunca tive quis nenhum de papel.

6 de maio de 2010

Sobre o nada eu tenho profundidades

Manoel de Barros

5 de maio de 2010

Muita vontade de  escrever alguma coisa aqui, mas estou cansada demais prá fazer sentido. (Embora fazer sentido não seja, exatamente, a tônica deste blog)






Se viro um bicho quando durmo mal? Ôo!

4 de maio de 2010

"O Russel Crowe não parece nada com o Gerard Buttler. Nada, nada, nada..."
"A senhora fez tanta propaganda e eu detestei Alice..."
"Eu e Helio deveriamos cobrar royalties toda vez que tiver histórias nossas no blog. Viramos os personagens principais..."

Filhos. Eles amam assim: discordando.

3 de maio de 2010

Sempre...

...que Helio está assistindo televisão e diz: Amôooo, vem ver o que tá passando, corre. Eu já sei:


2 de maio de 2010

- Lu, vem cá.
- Mãe, sabia que esta é a quadragésima terceira vez que a senhora me chama em meia hora?
- Minha filha, você é mais jovem, mais descansada e muito mais bonita que eu, então não reclame.
Uns vinte minutos depois:
- Luuuuuu
- Mãe, quer saber? Troquei de nome e agora só respondo quando a senhora acertar o novo.

1 de maio de 2010

Ela está descontrolada

Meus filhos eram pequenos quando houve aquela moda enorme do Tamaguchi Tamagotchi, lembram? Um bicho de estimação eletrônico que você tinha que tomar conta prá não deixar "morrer". Pois bem, era a maior confusão lá em casa porque eu queria brincar mais do que os meninos. Mesmo.
- Mãe, a senhora já cresceu!
- É? Quem prova? Espera ai que tá na hora de botar o bichinho prá dormir...
Então foi pensando nisso que resisti bastante quando Helio precisou viajar a trabalho e pediu que tomasse conta dos aquários dele no orkut... Tentei explicar que não era a pessoa adequada, mas a criatura fez  olhos de misericórdia e ai já viu. Dois meses depois continuo administrando os aquários virtuais dele, estou com um aquário na página de minha filha - que mal sabe que uso a senha dela prá isso, tenho uma página alternativa só para pegar moedinhas sem culpa, pois roubo de mim mesma, e ainda mantenho cinco aquariozinhos fofinhos próprios... Super hiper mega  decorados, quase beirando a cafonice.
Vocês sabem, eu poderia estar "vivendo", eu poderia estar envolvida com alguma coisa útil, mas não...
...estou fazendo algo muito melhor. Pirando Exagerando.
E não foi por falta de aviso.